A brasília amarela: rose tayra
- Cafe e outras Palavras
- 15 de mar. de 2020
- 1 min de leitura

Sozinho, ele travessou a praça em patadas firmes e assertivas.
Sua postura transparecia preocupação.
Foi o que deduzimos.
A funcionária comenta:
- O dono deve ter morrido...
- É o homem da Brasília amarela? Perguntei.
- Sim.
Ela respondeu-me.
Frequentemente, este senhor da Brasília amarela comprava pão amanhecido para seu cachorro, e este sempre o acompanhando correndo atrás do carro.
Notamos sua ausência nesses últimos dias...
Hoje, na varanda do consultório médico, aguardava a consulta; já observando as recomendações recentes, de não ficarmos em locais aglomerados, deliciava-me na leve brisa que corria na manhã de verão.
Eis, que vejo passar o senhor em sua Brasília amarela.
Causou-me tamanha emoção, que suponho, ter se sobreposto e somado às lembranças, a alegria dos Mamonas Assassinas e sua Brasília amarela .
Seu texto veio com aroma?
Roberto Prado
Maravilha de conto/crônica, com cheirinho de interior...
Há mangas por ai?
Que beleza, nos presenteie com mais historias assim.
R. Fedler,