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As orquídeas: rose tayra

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 28 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

Hoje abriram-se as primeiras orquídeas.

Visíveis para uns, para outros, apenas pano de fundo...

Feliz em vê-las, um amigo comenta que gosta dessas flores que tem época para florescerem, as que abrem o ano todo, disse com certo pesar ,não dispensar a devida atenção.

Ouvindo isso, fiz uma comparação com o manjú, um bolinho doce japonês, feito de arroz e feijão.

Geralmente ele está presente nas mais importantes celebrações.

Tenho isso em memória afetiva e sempre o delicio de um modo muito respeitoso.

Meu esposo, ao saber de uma senhora que prepara na cidade vizinha, passou a trazer-me quase que semanalmente.

Pode parecer controverso, porém peço que não o faça mais.

Não gostaria de tornar vulgar esse momento, disse-lhe eu.

Porém ele ainda contra argumentou:

-Esse bolinho te faz tão bem...

A noite, já na cama, em estado onírico, vieram-me algumas reflexões.

Elas vinham sob a forma de imagens já enuviadas e dançantes...

Sobre esse "período de espera, que se aguarda, que se acumula a vontade...

Assim como a água represada, que pode se transformar em energia ,quando da eclosão do que tanto aguardamos, pode ser gerado também uma outra energia, uma incontida alegria, uma emoção que pode nos levar a um outro patamar de percepção da realidade...

E assim, enquanto tentava buscar "mais dados" que comprovasse essa reflexão...

...adormeci.

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