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Depois da chuva...: rose tayra

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 30 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Os Retirantes, quadro de Portinari, sempre vinha à mente, quando o assunto era a seca.

Quando mudei para o interior, pude notar prontamente a diferença da umidade do ar e do clima.

Recordo-me e um senhor, que relatava com o semblante triste, que o pasto estava seco e os gados estavam morrendo...

Nunca pensei em encontrar essa realidade.

Dias atrás, tivemos uma forte chuva.

E ela, por vezes vem acompanhada de vento e consequentemente de alguns estragos.

Conversava sobre isso, com um recém-aposentado da C.P.F.L., ele mesmo tendo passado, várias madrugadas debaixo de chuva, atendendo ocorrências, disse-me assertivamente:

-Com certeza a chuva traz mais benefícios que prejuízos...

Ouvir isso claramente, me trouxe certo alívio, pois,

no começo do ano, houve aquela forte chuva em todo estado, com vários deslizamentos no litoral e justamente nesse mesmo período, foi que vi pela primeira vez brotar as abobrinhas no quintal ,o que me trouxe imensa alegria.

Agora toda vez que chove, logo penso nas abobrinhas.

Ontem à noite choveu forte, e pela manhã fui ao quintal.

Olhava as ramas das abobrinhas, que diminuíra nesse período de seca, e como detetive pus-me a averiguar se havia algo diferente, quem sabe?!!

Nada de novidades, constatei.

Sentindo a fria brisa no rosto, sem expectativas, eis que percebo uma folhagem, bem atrás do tronco do pé de jambolão.

Me aproximei.

Com seus finos galhos e as folhas a balançar... um pequeno mamoeiro.

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