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O pão das (quase) 15:00 horas: rose tayra

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 20 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

- Faz um tempo que não consigo mais pegar pão quente... Em tom lamurioso diz ele.

- Vai sair no horário, daqui uns dez minutos, lhe informo.

Dias seguidos ele tem vindo um pouco mais cedo (sem sucesso) que o horário pré-determinado, em busca do pão quente.

Nesse dia, ele justificou sua insistência nesse horário, por sempre ter encontrado pão quente.

A funcionária que está de férias nesse mês adiantava o pão sempre que possível, para se ter um item ticado nas suas obrigações.

Como a gente diz por aqui:

- "Tirar da cabeça", e não tínhamos consciência, que esse hábito, poderia trazer um descontentamento futuro em alguém.

Passado uns poucos dias, conversando com esse mesmo cliente, tivemos uma abordagem reflexiva sobre o ocorrido.

Quando a gente marca um encontro com uma pessoa, e ela vai no horário, simplesmente é preenchida a expectativa, cumpriu-se a obrigação, e, se ela não for ocorre uma frustação.

Ao passo, que quando encontramos alguém de forma inesperada, a alegria invade nossa alma.

Falei que iria clarificar a ideia de não ter mais hora para sair o pão, para dar oportunidade das pessoas serem surpreendidas.

1 Kommentar


Cafe e outras Palavras
Cafe e outras Palavras
20. Okt. 2020

Numa Revista sobre conversas e Café só faltava o pão quentinho...

Obrigado (faltou a mortadela, mas tudo bem!)!


Roberto Prado

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