O pé de abobrinha: rose tayra
- Cafe e outras Palavras
- 20 de fev. de 2020
- 2 min de leitura

Tempos atrás, resolvi que iria fortalecer a terra; pedi para cavar um buraco e comecei a jogar cascas de legumes.
No mês passado, quando percebi, havia nascido um pé abóbora no buraco e logo já se esparramou pelo quintal.
Chegada a hora da limpeza do quintal, o rapaz, me comunica que esse pé de abóbora não irá produzir, pois é de semente “macho”.
Sem conhecimento técnico, fiquei um tanto decepcionada e ao mesmo tempo sem acreditar nessa informação.
Passaram-se poucas semanas, e como no verão, a chuva e o calor fazem o mato crescer mais rapidamente, foi preciso fazer outra manutenção no quintal.
E lá estava o pé de abóbora com suas ramas se alastrando por cima da grama.
Novamente, o rapaz me afirma que esse pé de abóbora não irá produzir mesmo.
Com o coração apertado, quase deixando-me acreditar... Pedi que não o cortasse e deixasse ainda mais esse mês.
Nessa segunda feira caiu uma chuva torrencial, não me recordo de outra com tanta intensidade.
Na terça, ainda assustada pelo dia anterior, fui ao quintal pegar umas folhas de “colônia”, para fazer chá como de costume. Por um instante, fiquei observando as bananeiras..., ainda havia gotas de água suspensas em suas folhas.
A grama juntamente com o mato, estava m bem encharcados.
Porém algo parecia chamar-me a atenção.
Olhei bem para a grama e foquei num verde diferente, de forma arredondada e comprida.
Era uma pequena abóbora!
Ah..., hipnotizada fiquei... Pareceu-me descortinar uma outra realidade, conforme fui focando mais e mais nas ramas, foram aparecendo outras abobrinhas, de tamanhos variados.
Senti uma alegria tamanha e se hoje alguém me pergunta:
- alguma novidade?
Prontamente falo sobre as abobrinhas.
Meu esposo anda dizendo:
- Qualquer dia vou encontrar uma abobrinha na cama e ter que dormir no gramado.
ah...bobrinhas! delícias