Sagitário: alexandre costa
- Cafe e outras Palavras
- 11 de nov. de 2020
- 1 min de leitura

....e foi assim, acabou, foi bom, poderia ter sido melhor se fosse de sagitário, tinha futuro, mas era incerto, mas se fosse de sagitário, ah... se fosse! Atendeu o celular enquanto agachava para arrumar a meia dentro do tênis de marca, apareceram as covinhas, foi assim que ele se apaixonou, mas como era mais ação que razão, não deu certo... não deu porque os dois eram de escorpião.
Tão rápido quanto um fóton atravessando a rua, não fez sentido embora tenham aceitado um ao outro e se programado para uma vida eterna... a vida de um fóton. Apertou as bochechas dela entre os punhos segurando a cabeça por trás... foi rápido, e o descontrole pareceu falta de experiência na hora. Era óbvio o que eles queriam, só não era óbvio aonde poderiam chegar se fossem de sagitário. Dormiram juntos uma noite dessas pra descobrir quantas noites mais poderiam repetir, mas o amor é ferrugem.
Dentro da roupa dos dois nada mais cabia, e o vento soprava só pra desestabilizar o que já era frágil... o mundo não se iludia, mas os dois nunca souberam disso. Foi assim mesmo, de repente como as coisas pequenas, a máquina de café que pifa, acabou.
Foram embora juntos ainda de mãos dadas, pisando um nos passos do outro, não queriam se perder, apenas se libertar.
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