A chuva caía: vlademir madeira

A chuva caia como soe acontecer no verão e nós seguimos em frente o Luiz dirigindo com a cabeça para o lado de fora tentando enxergar a estrada e eu do outro lado tentado fazer o mesmo. Obviamente a desgraça estava anunciada, e ela veio.

Acabou o cinzano. Virei-me para trás e encarando o Prado, gentilmente lhe disse: “abre o vinho pra nós”. Ele, sem pensar, disse; não! Lembrei-me então que havia trazido uma garrafa de Contini, parecido com Martini.

Só que não.

Abri a garrafa é comecei a beber. Luiz gritou:

- Vai beber tudo sozinho?

- Voltei e lhe passei a garrafa. O Prado alegando algum problema gástrico (quiçá a Irene bebê) não aceitou mais uma vez compartilhar esses momentos felizes...