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Dos miseráveis que me tiram o sono!"

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 28 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

O DIA EM QUE ESSE MISERÁVEL CRUZOU A LINHA DO BOM SENSO.

Dormi um sono muito ruim, agitado que me fez acordar cansado.

Sono daqueles em que falamos, gritamos, fazemos discurso pra vereador, onde vomitamos aquilo que nos ficou engasgado no mundo desperto, viramos no colchão, socamos o travesseiro.

E, por fim, acordamos mais que esgotado e de muito mau humor.

Tudo por causa de um comunista (de boutique) de plantão, um dragão cuspidor de palavras de ordens, o replicador dos discursos de ódio, de um covarde arauto da “revolução sangrenta que limpará toda essa sujeira - da direita, sempre da direita! - que está aí”!

Um poltrão que ao primeiro tiro (ou traque) correrá para sob a proteção do colchão da cama e de lá clamará a todos os santos dos céus (pois é um ateu de ocasião). Logo ele que vive a proclamar-se ateu, e replicar, como se fora o próprio Marx:

- “A religião é o ópio do povo!” – Apóstata!

Desgraçado.

Do alto de sua eterna dialética conspurca tudo que ouve, tudo que lê, tudo o que o que regurgita em forma de discurso.

Se diz:

- Sou um homem de esquerda! – Ufana-se, e sua psoríase, como leve neve, é levada pelo ar...

É um comunista de ocasião. Um covarde, sem coragem para uma atitude concreta, sempre se escondendo atrás de facebook, de wattsapps, na sua caverna cercado por garrafas vazias de cerveja, seu “aditivo” e raiz de tanta coragem etílica.

É o leão dos e-mails, onde xinga, ofende, vomita sua verdades - vistas sempre pelo eterno sangue nos olhos – e bílis nas veias e álcool corroendo o fígado...

Um ser que se nutre de suas contradições. Um desgraçado que precisa estar – patologicamente – sempre certo, a encarnação da fábula do sapo e o escorpião. Ele afunda o navio para dizer que estava certo quanto o capitão.

Quando perdido nas névoas do álcool, passa de perigoso a ridículo:

- Malditos maçons! Malditos religiosos! Malditos escoteiros, agentes infiltrados dos americanos!

Na parede de seu quarto, sobre a cabeceira da cama de solteiro um quadro do Chê de boina e cigarro na boca olhando para cima e nunca para ele...

Um idiota.

- Seus burgueses que tomam banho todos os dias! - clama o louco. Ele fede mais que a carcaça de Lenin! Velho solitário, sem um gato para puxar pelo rabo...

Torce pelo fim, para o banho de sangue, pela sua – pobre louco egoísta! – guerra civil! Onde do alto de sua janela, no terceiro andar, gritará palavras de ordem enquanto se afoga na cerveja.

Vive fungando, de nariz empinado, murmurando:

- Sinto cheiro de golpe no ar. Estás sentindo? – pergunta sorrindo enquanto a baba grossa escorre pela cara, pelo pescoço e empapa a camisa vermelha imunda...

Infeliz maniqueísta, que cultiva o ódio com o desvelo de quem cultiva uma orquídea rara...

Se você não concorda com suas palavras (a dialética, a dialética...) ele grita de dedo em riste:

- Paredão! – grita o ditador do terceiro piso, entre um acesso de tosse e uma chuva de escarro.

Bolchevique da beira-mar!

Prefere viver nas ruínas pseudo-socialistas a torcer para que ao fim e ao cabo tudo possa se acertar.

O triste é que esse infeliz não é o único, ele é a doença, ele é o paciente zero, ele empesteia, contamina, dissemina...

Vírus!

- O paredão é para você! – Grito-lhe eu.

Que Deus tenha para si reservado um cantinho bem quente no inferno, que Stálin e não Virgílio seja teu cicerone!

 
 
 

2 Comments


Cafe e outras Palavras
Cafe e outras Palavras
Jul 28, 2020

Vitória, vivo com os derrotados e amargurados...

Vc não sabe o que é isso.

Obrigado pelo comentário.

RP

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cafe & outras palavras
cafe & outras palavras
Jul 28, 2020

Quanto ódio nesse coração!

Victoria

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