Pequeno breviário de religiosidade para ateus e “fieis evangelizadores”. marcelo lemos
- Cafe e outras Palavras
- 24 de nov. de 2020
- 2 min de leitura

1 - Se Deus existe – questão que a humanidade se debruça desde que se conhece por tal - Sua existência independe de sua ou minha crença, por tanto, não me enchas o saco!
2- Se Deus não existe – o que todo o conhecimento humano, até hoje, se vê inútil para assim provar – a sua crença em sua não existência, é uma questão de fé, igual à do crente que tanto adoras criticar. Isto posto, deixe-o em paz!
3 – Se Ele é Deus, é indiferente como O chamas, o reverencias ou a forma litúrgica a qual segues para tal, portanto, não encha o saco do outro, que o fazes diferente de ti.
4- Se Ele é Deus, não necessita de tuas orações, sacrifícios ou coisas afins. Tenha em mente que o fazes por ti e não por Ele, portanto é pessoal e opcional. Pare de tentar convencer os outros a fazerem o mesmo.
5-Se Ele é Pai, não se felicitará com bajulações e odes a seu nome, ou ficará furioso se não o fizeres. Se isto ocorresse, não seria Pai e sim um ególatra. Por tanto, perca menos tempo em bajular seu Pai e empregue melhor seu tempo, cuidando de seus irmãos.
6-Não existe “Deus de Israel”, “Deus do Candomblé”, “Deus dos mulçumanos” – Deus, seu epíteto já o diz – é Deus.
7-Deus deve ter mais coisas para fazer, do que ocupar-Se com o que comes, o que bebes ou como se vestes. Se contrário fosse, não seria Deus e sim um controlador mentecápto e o que terias, não seria fé e sim Síndrome de Estocolmo.
8-Lugar sagrado, não é uma cidade, templo ou país. É o universo, cara! Ele é Deus, sacou?
9- Se Ele é Deus/Pai, todos somos indistintamente, criaturas/filhos - sem hierarquia. Filho é filho. Por tanto, não existe ninguém com outorga, procuração ou representatividade exclusiva da Deidade. Estes que assim se apresentam ou o fazem por ingenuidade ou má fé.
10 – Sumário (não Sudário!) – É de uma inutilidade cósmica discussões sobre a existência ou não de uma Supremacia Inteligente ou coisas que O circundam. Independente das duas hipóteses, o que de melhor deves fazer é viver bem e ajudar o outro a também fazê-lo, o restante, é pessoal, opcional ou enche linguiça.
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