Qualquer semelhança com a vida real não é mera coincidência...: luiz carlos p. jr.

Uma pequena crônica das ruas & avenidas de hoje.

Um certo dia (ontem, dia quente, 32º à sombra!), um velho e pacato senhor, ao dirigir seu veículo pelas ruas do povoado onde (parafraseando o Pasquim da dita cidade), reside acabou por bater o para-lamas, traseiro-direito de seu veículo Duster (ou booster, segundo o prestador de serviços dessa austera repartição onde o dito protagonista dessa história labuta feito um escravo romano nas galés), o que lhe causou um pequeno dano (já não era sem tempo, pois a última batida já se vai para longínquos seis meses), porém, sua companheira de longa jornada, teve a infelicidade de inquiri-lo sobre o ocorrido e sua falta de sorte que falta de sorte que nada, é ruim de volante mesmo e isso o deixou desnorteado e um tanto nervoso, coisa rara nesse ser humano tão dócil, compreensivo, conhecido franciscano.

Pois, não é que este ser humano de rara e infinita paciência acabou por rasgar sua habilitação em pedaços pouco maiores que ínfimos átomos, proclamando, enquanto partículas do documento cobriam-lhe a cabeça, que:

-Nunca mais dirigirei um veículo na vida!

Nós cidadãos agradecemos; o trânsito está mais seguro!

Conclamo os leitores da nossa Revista a orar pela alma desse bissexto colaborador.

Ass:

Um dos editores.