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A praga: roberto prado

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 20 de mar. de 2020
  • 1 min de leitura

E a praga se espalha Os covardes se encolhem Tramam Planejam Babam na gravata Outros tarados Não tiram as mãos dos bolsos Outros Sob a mesa à socapa Choram lágrimas de crocodilos Os falsos abraçam os chefes Curvam a espinha até tocar a testa no chão frio A praga se espalha Chega perto A praga se abraça Se cumprimenta com apertos flácidos Murcho Mole Impotente Mas com sorriso cheio de dentes A praga vem de elevador Público E privativo A praga chega de carro oficial Com assessores a abrirem a porta Com compinchas a servirem de tapete De capacho A praga usa perfume Óculos de sol Sapatos de couro alemão A praga ordene A praga manda A praga exige A praga decreta É... A praga é a autoridade. (que você elegeu, zé povinho de merda)


1 Comment


Cafe e outras Palavras
Cafe e outras Palavras
Mar 20, 2020

Caro Roberto, posso tratá-lo assim, com tanta sem-cerimônia? Cuidado com o fígado e o coração, nossos mandatários não merecem que soframos além da conta (e que contas!) por causa deles...

Respire fundo, após esses maus líderes, virão outros muito piores.

Esse seu leitor R. Fedler.

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