Crônicas d'antanho...:roberto prado
- cafe & outras palavras
- 21 de ago. de 2019
- 1 min de leitura

BARES, TOMADAS, MARISCOS E ETC...
Quatro horas da tarde, estava arrumando uma tomada na parede da sala, batem palma na frente da casa, era o Vadinho. Entrou. Redundante, pergunta o que estou fazendo. Explico e constato que falta uma tomada nova para trocar pela velha. Concordamos em ir buscar uma na rua.
No meio do caminho - por causa do calor - resolvemos tomar a primeira cerveja, e fomos ao Bar Garrafão (de saudosa lembrança...), uma segunda cerveja se segue e outra e mais outras...
Bebendo perdemos a hora e o rumo.
Onze horas da noite, damos conta de que estamos em Agenor de Campos, quase divisa de Mongaguá com Itanhaém.
- Tarde...
- Muito. Vamos embora?
Concordamos e fomos para a beira da estrada esperar um ônibus.
Já dentro, este diálogo:
- Desço no Samambaia.
- Eu em São Vicente. Depois venho buscar a pasta.
- Ok!
Com o balanço do ônibus, dormimos embalados pelo barulho do motor. Acordamos meia-noite no canal dois, em Santos em frente ao Marreiros (de saudosa lembrança²). Bateu a fome e fomos encarar uns mariscos à vinagrete.
- Você não percebeu que passou do seu ponto?
- E você não percebeu também? Ó português, outra cerveja aqui.
Acabada a porção de marisco, fomos ao Gonzaga tomar um sorvete de cupuaçu e outro de caipirinha.
Despedimos-nos e fomos embora. Cheguei em casa depois das duas da manhã. Com ressaca no dia seguinte, vejo que me esqueci de comprar a tomada, e ele pegar a pasta cheia de documentos do trabalho.
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