De saco cheio com textos bonitinhos: roberto prado

“Eu já li um livro uma vez, o seu é igual?”

Experiência dolorosa vivida por esse autor.

Ser honesto...

Não é fácil, não-é-fácil.

Temos de sorrir, engolir sapos, fazer-nos queridos, sentirmo-nos estimados; ansiamos ser amados e, para isso, muitos de nós acabam por “abrir as pernas”.

Quantos de nós não se prostituem por alguma coisa, por alguma razão, por algum motivo, por alguma pessoa?

Quantos não se anulam para ser o que esperam que ele seja? Quantos morrem por dentro para serem o que esperam que seja por fora?

E há quem pense que ser honesto é só não roubar...

Escrever o que esperam que escrevamos é a pior forma de prostituição, a menos que sejamos pagos para isso, porque escrever só para agradar é muito “baixo meretrício”!

Estou cheio de ler textos “bonitinhos, agradáveis, cor de rosa, politicamente correto, sempre de acordo, nunca do contra, nunca discordando, sempre começando uma frase com o indefectível veja bem...”; nada é mais fútil, nada é mais tolo, nada é mais co-var-de. Não há uma exposição de ideias, de posturas, de “é assim que penso”. Não sei se é medo (medo de quê? De desagradar? Desagradar quem? E por que agradar?), não sei se é só mediocridade, ou comodismo.

Tomem posições e as defendam a qualquer preço! Sua ideia é sua alma, se tiver que vendê-la (cedo ou tarde sempre o fazemos), que seja bem cara!

Tenho dito!