Dialética da perda: marcelo lemos
- cafe & outras palavras
- 25 de jul. de 2019
- 1 min de leitura

Às vezes, somente aprendemos a matéria, quando ficamos para recuperação.
Não me refiro ao ensino fundamental escolar e sim ao ensino fundamental da vida.
Em minha, até então, curta existência, nunca conheci ou ouvi falar de alguém que goste de perder, seja algo ou alguém.
Talvez, provenha deste fato, a maior parte de nosso sofrimento.
Como em um jogo pedagógico, é inócuo colocar a estrelinha em cima do quadrado e com uma marreta, tentar encaixá-la. Não vai dar certo!
A vida nos apresenta como um simples e por isso mesmo, sofisticado jogo pedagógico.
Nossos pertences, nossas propriedades e “nossas pessoas”, nos são, no frigir dos ovos, de usufruto.
Todos sabem disto, mas vivemos, como se diferente fosse.
O fato da perda subentende-se, que por um período, gozou de algo ou alguém.
A vida agraciou-nos com seu uso ou sua convivência.
Diante disto chega ser estúpido o lamento.
Lamentar por ter gozado!
Perdemos por que tivemos.
O justo, não seria sermos grato pela perda?
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