Divagando na cafeteria - (revisitado): roberto prado
- Cafe e outras Palavras
- 23 de dez. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 28 de dez. de 2020

os seus olhos tristes seus dias são tristes (isso logo se percebe) suas costas curvadas o sorriso sempre amarelo os pés que se arrastam a meia que aparece na sandália, o: – “boa tarde senhores!” que não convence nem comove o jeito como anota o nosso pedido: - dois espressos, “os ambos” sem leite!) o eterno: - sintam-se a vontade! que nos dá vontade de levantar da mesa e ir embora (sob sol e/ou chuva) tudo isso só me leva a pensar que: ela detesta esse emprego ela detesta servir café ela nos detesta ou está lá ainda à espera do grande amor de sua vida (são tantos advogados à volta da cafeteria...) ou da morte... e tanto divago... que o café (ruim) esfria na xícara.
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