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Fruto maduro que brilhava no pé: marcelo lemos

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 24 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

Tito Madi sem sombra de dúvidas é um dos maiores orgulhos de nossa cidade.

Em 12 de julho, completaria seus 91 anos.

O conheci ainda na adolescência, como uma forte influência da Bossa Nova, com os seus sambas canções e boleros.

Quando aqui cheguei em 1996 é que soube ser filho da cidade.

Embora gostasse de seu trabalho e entendia sua importância para nossa MPB, foi somente assistindo o programa Ensaio, da TV Cultura gravado em 1972, que compreendi o seu real valor, sua verdadeira grandeza.

De uma humildade franciscana, fazia questão de levar Pirajuí onde fosse, se colocando como figura menor, diante da importância de sua terra – Se via como um pequeno fruto, da grande Árvore Pirajuí.

Sua postura cativava seus pares, sendo por isso, facilitador de diversos encontros. Um raro exemplo em seu meio, de máxima gentileza e gratuidade.

Isto! Talvez, se tivesse que defini-lo em apenas uma qualidade, sem titubear, destacaria sua gratuidade.

Quando em sua primeira visita em nosso atual endereço, vendo o piano de parede, que na época dispúnhamos, falou que assim que pudesse, e se nós assim quiséssemos, aqui faria sem custos, um show, apenas pelo prazer de poder reunir seus amigos, em sua cidade.

Sua saúde, assim, não lhe permitiu.

O pouco contato que com ele tive, fez-me fã, mais do que do grande artista que era, do homem que fez de sua singeleza, sua grande arte.

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