O mundo é hostil, livre e paralisante: alice bispo
- cafe & outras palavras
- 11 de jun. de 2019
- 1 min de leitura

Enquanto eu escrevo isso, eu sei que você está desacreditado. Uma boa parcela das pessoas está desacreditada. O que eu quero lhe dizer não é muito sobre incentivo, sobre felicidade independente, embora ache que são assuntos pertinentes. O que vou dizer é mais simples: o mundo vai espremê-lo, vai esmagá-lo. É o que o mundo vai fazer. E isso não é o que importa. Importa o que você fará em resposta. Ação e reação. Não existe ninguém mais capaz de escrever aquilo que você sente do que você mesmo. Você conhece as lacunas das suas dores, conhece as causas mais embaraçosas de suas inseguranças e conhece seus medos como nenhum outro.
E você vai duvidar.
Você encontrará motivos muito bons para desistir. Sua cabeça vai doer, seus joelhos vão ceder e você vai cair.
Mas a queda faz parte.
É o que somos agora. É o que estamos construindo. Estamos em ruína, num momento de passagem, numa ponte sem fim.
Ou que parece não ter fim.
O importante é saber que a ponte é o meio.
Que um dia acaba.
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