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O São Paulo do quase venceu mais uma vez : alice bispo

  • Foto do escritor: Cafe e outras Palavras
    Cafe e outras Palavras
  • 16 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de mai. de 2019

Quando eu tinha onze anos vi o São Paulo vencer pela primeira vez. Antes disso era muito nova, não tenho lembranças ou não era nascida.

Aquele time do São Paulo de 2012, que tinha Lucas como a grande revelação, talvez não tivesse a mesma leveza, criatividade e atitude do atual. Mas venceu. E não foi qualquer taça, venceu a Sulamericana. Aquele jogo rendeu várias notícias, não pela disputa em si, mas pelo adversário não ter voltado para o segundo tempo. Que piada. E aquela imagem do Lucas segurando a taça de campeão, justamente em sua despedida do clube, (tinha sido vendido para o banco do PSG, ops, para o PSG) me fez admirar o São Paulo, não sei por quê.

Lucas saiu; Rogério Ceni teimoso em admitir que o tempo trouxera os frangos; jogadores medíocres; novas filosofias trazidas por novos treinadores; os anos rolando amargamente; torcida irritada, com razão... Mais alguns novos técnicos, opa, agora foi... não, não foi. E o São Quase, quer dizer, São Paulo, nem merecia o nome de Grande.

Enquanto isso, os rivais deitavam e rolavam, ou melhor, jogavam e ganhavam.

Corinthians ganhava o mundo (literalmente); Santos, o tão empolgante Santos de Neymar, ganhava mais trocentos paulistas; Palmeiras levantava Copa do Brasil, Brasileiro...

E o São Paulo, nada.

Meu cunhado, santista, chegou a dizer que tinha dó do São Paulo, porque fazia tempo que o coitado não levantava nada, nem torcida. Esse é o reflexo da decadência de um time de tanta história, mas de poucas vivenciadas pela nova geração de torcedores, como eu.

E aconteceu de novo.

Ontem, dia 21 de abril de de 2019, o Quase veio de novo. Uma final feia, nervosa, com poucas chances para cada lado (o pessoal estava mais preocupado em peitar um ao outro que jogar, vai entender o futebol brasileiro...) e: nada.

Corinthians, campeão do Paulistão 2019. Em seu estádio, sua torcida viu Vagner Love (quem?), isso mesmo, Vagner Love, que já foi Flamengo, Palmeiras, Grêmio, fazer o segundo gol, aos 44 minutos do segundo tempo. O gol do título.

(Suspiros).

Pois é. Acho que esse São Paulo precisa mais é de sal grosso, porque essa zica já envelheceu, de tanto que conviveu com o time nesses últimos tempos. Credo.

Mas, como a esperança às vezes é teimosa, ainda espero ver o São Paulo levantando alguma taça e essa má sorte ir para outro Grande (quem sabe o Corinthians? Que sonho...) e durar bastante. Só assim esse Quase vai desaparecer das nossas vidas.




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