Sobre mensagens de zapp (ou sobre "o tudo isso aí"): roberto prado
- Cafe e outras Palavras
- 9 de dez. de 2020
- 1 min de leitura

Enfim para alguma coisa serviu 2020, serviu para eu ver como andava de saco cheio de tantas coisas e tanta gente..
Nada se tornou, pelo menos para mim, mais sacal que as mensagens “otimistas, o deus te ama, siga seus sonhos, creia em anjos, você é mais importante que a importância que lhe dão”...
Nada de um simples bom dia.
Tem que vir com a imagem de anjos, criancinhas sorrindo e correndo por campos dourados com o um sol iluminando tudo.
Bah!
O isolamento tornou as pessoas, pelo menos as que se refugiaram sob a cama, coberta pelos tapetes, em fracas, frágeis, temerosas de “tudo o que está lá fora”. Dentro dessas cavernas com luz elétrica e água quente começam a regredir mental e espiritualmente. No futuro (haverá algum?) arqueólogos encontrarão apartamentos sob escombros com estranhos hieróglifos, desenhado em paredes. Homens caçando e matando estranhos seres redondos...
Bahhhh!
De volta ao primeiro parágrafo, após nove meses de pandemia/isolamento, já eliminei uns 20% dos meus contatos no zapp. Uns desapareceram por conta própria (e sim, os sei todos vivos, ainda), outros por só me enviarem mensagens de fé (em quê? Em quê?) pessoas essas sabidamente ateias, ou a anos-luz de qualquer fé, as apaguei, (fora as politicamente corretas, que você não pode contar uma piada, pois logo leva uma bronca por ser machistas, sexista, racista, taxista e um monte de “istas”, gente cansativa, burra) essas foram eliminadas definitivamente, mesmo que um dia "tudo isso aí passe", essas não voltam mais a comunicarem-se comigo!
Posso afirmar que após “esse tudo isso” qualquer marciano conquista esse mundinho de merda!
Passem bem.
Só um?
Roberto Prado.
Meu presente pra este natal é o meteoro...totalmente sem esperança com o mundo...